O deputado estadual Yglésio rasgou o verbo, nesta quarta-feira (27), contra a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) no caso envolvendo a engenharia Paula Thereza Gewehr, que disputa a guarda da filha com o ex-companheiro, João Felipe Miranda Demito.
O parlamentar usou a tribuna para criticar o Judiciário e cobrar uma resposta coerente dentro da lei.
“Tirar a filha de uma mãe eu não vou aceitar. Eu perdi a paciência com a Justiça. Se isso não for resolvido até segunda-feira, eu vou expor todo mundo dessa articulação no TJ, e a confusão vai ser grande. O que está acontecendo no TJ, naquela Câmara em relação à Paula Gewehr é uma vergonha para a Justiça do Maranhão”, disparou.
Inconformado, Yglésio questionou a decisão da juíza de Balsas. O parlamentar ainda mencionou que o pai da criança tem um diagnóstico psiquiátrico de um transtorno perigoso e uma personalidade nitidamente manipuladora.
“Esse homem por vingança está usando dinheiro apenas para provar que vai conseguir tirar da mãe a filha, o bem mais precioso que ela tem. E quando a Justiça senta em cima do processo como esta fazendo, a quem se recorrer a não ser a Deus e à opinião pública. Eles querem tirar o direito da mãe de falar sobre o caso para tentar anular a voz, a força da mobilização”, afirmou.
Yglésio deixou claro que não está pressionando a justiça para fazer nada que não esteja no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Código do Processo Civil e no Processo Civil.
“Que a Justiça reveja dentro da lei.Vocês usam toga, não coroa na cabeça. O papel de vocês é cumprir a lei”, Yglésio falou ainda que não está preocupado com perseguição e que vai expor a verdade sobre o caso.
Ainda alfinetou os magistrados que são investigados por venda de sentenças no Judiciário do Maranhão, e afirmou que não vai ficar calado diante da injustiça sofrida por uma mãe que luta para ficar com a filha.
O caso ganhou repercussão nacional e viralizou nas redes sociais após a mãe da criança expor que perdeu a guarda para o ex-companheiro. No último dia 19, a desembargadora Rosaria de Fátima Almeida Duarte (TJ-MA) acatou parcialmente um recurso da mãe e determinou a guarda compartilhada até a conclusão de uma análise psicossocial.
CLIQUE E VEJA:
Fonte: Luís Pablo







