O Ministério Público está investigando o desaparecimento de uma UTI pediátrica em Caxias no interior do Maranhão. A verba destinada pelo Governo Federal através do Sistema Único de Saúde (SUS) ultrapassa os 500 mil reais. O fato aconteceu em 2008, na época o prefeito da cidade era Humberto Ivan Araújo Coutinho, tio do atual gestor, Leonardo Coutinho.
O convênio nº. 258/2007/SES foi firmado pela Prefeitura de Caxias com a Secretaria de Estado da Saúde. A titular da 1.ª Promotoria de Justiça da Comarca, Carla Mendes Pereira Alencar, ajuizou Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa e ofereceu denúncia contra o ex-prefeito, Humberto Coutinho, e o secretário de Saúde do município, Domingos Vinícius de Araújo Santos.
A UTI deveria estar funcionando na Maternidade Infantil Sinhá Castelo. O detalhe, é que, o hospital foi fechado antes mesmo da compra dos equipamentos. Humberto Coutinho apresentou notas na prestação de contas para justificar a compra da UTI, mais os equipamentos que supostamente foram “comprados”, com o dinheiro do convênio, não foram localizadosem em nenhuma das outras quatro unidades municipais de saúde: Maternidade Carmosina Coutinho, Ceami, Hospital Geral e Hospital Infantil João Viana.
Na Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa, o MP requer que os gestores sejam condenados à suspensão de seus direitos políticos em período que pode variar entre três e cinco anos e à reparação do dano, sanção reforçada na Denúncia.
FONTE portal do maranhão.