Para quem achava que trabalhar na fábrica de cimento Nassau era motivo de orgulho, está certo! Era motivo de orgulho e prazer! Hoje, para quem está lá dentro o panorama não é dos mais favoráveis. Ter os salários parcelados e atrasados, conviver com a incerteza de que a qualquer momento alguém poderá estar dando a notícia de um calote, isso sim é um drama.
Para quem optar em pedir demissão da empresa, fatalmente entrará em outra fria na hora de receber seus direitos trabalhistas, é isso que estão passando trabalhadores com 10, 20 e 30 anos de dedicação àquela que hoje agoniza no mercado financeiro, pelo menos é o que conta seus diretores.
Uma ex colaboradora do Grupo João Santos, resolveu sair de uma das maiores humilhações sofridas nos últimos tempos, trabalhar sem saber se vai receber seus salários no final do mês, tendo as contas atrasadas e cobradores em suas portas e os nomes indo parar no SPC e SERASA. Na hora em que pensava que ia receber seus direitos, aí vem o golpe, tudo parcelado em 49 parcelas fixas. Ficando impossibilitada de fazer um investimento e entrar no empreendedorismo.
De acordo com o que foi relatado pela ex colaboradora, o que segurava todos naquela empresa era o plano de saúde, mas atualmente o serviço está cortado há pelo menos dois anos. Outra denúncia grave atribuída ´à empresa do Grupo João Santos em Codó é que quem entrou na Fábrica há pelo menos cinco anos, acabou descobrindo que a empresa não depositava o FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço dos trabalhadores, um colega da denunciante descobriu quando tentou sacar o benefício.
Fonte: Blog do Bezerra