A Dilma precisa rever sua aliança com o PMDB, isso é um fato. Se ela serviu para ganhar a eleição passada, também gerou um nível de corrupção terrível. Nota-se que onde o PMDB indicou alguém o rombo foi feio.
Mas essa corrupção do governo Dilma não é nada comparada a farra do Daniel Dantas e a turma do FHC, as privatizações, o racionamento de energia, o sucateamento das universidades, o pires não mão para o FMI etc.
Dilma de longe é a melhor opção para o Brasil, contudo, faz-se necessário, uma vez eleita, rever sua política de negociação e diálogo com os movimentos sociais, sindicatos, ampliação dos recursos para saúde, ampliação das verbas para educação, dentre outros.
Dilma precisa se aproximar do PSOL um partido que programaticamente está em sintonia com os movimentos sociais, que tem um programa que fala da vida real no Brasil e que tem uma agenda de direitos humanos sem igual.
A população está cansada dessa retórica econômica na política nacional, parece que a economia criou a sociedade, que não se traduz em aprofundamentos do Lulismo ou em redes de proteção social mais inclusivas.
Por outro lado o PSDB é a personificação do conservadorismo, acomoda desde do fundamentalismo religioso até as figuras ilustres do DEM.
É um partido com retórica, no entanto, seus governos têm se revelados trágicos para os trabalhadores, minorias, indígenas, movimento negro e movimento LGBT.
O PSDB é a personificação do Liberalismo econômico do Armínio Fraga, dos Lobos de Wall Street que quebraram a Grécia, Portugal, Espanha e continuam receitando o mesmo remédio para todo mundo: privatizar, elevar as taxas de juros, aumentar o desemprego, reduzir o acesso a crédito etc.
Dizem que quem vota em Dilma são pessoas sem informação, particularmente penso o contrário, quem vota no PSDB carece conhecer a herança do FHC na vida social brasileira.
One Response
Finalmente, consigo enxergar uma argumentação fundamentada na história. diferentemente dos comentaristas que não possuem esse olhar crítico, mas apenas, o sentimento de “mudança” que não existe numa perspectiva já vivenciada historicamente e que nos trouxe bastante traumas. Parabéns Chico Paiva, boa observação.