O pré-candidato a prefeito de Codó, Arlindo Salazar, em sua participação no Podcast do jornalista Jonas Filho, falou sobre sua visão em relação a administração pública, além de apresentar seus projetos e ideias para as áreas de geração de emprego e renda e sobre a questão de concurso público e contratação de servidores. Salazar argumentou sobre uma parcela da população codoense, com faixa etária entre de 25 a 45 anos, que precisa trabalhar, que essa mão de obra produtiva pode ser melhor aproveitada e absorvida pelo funcionalismo público.
“Nós precisamos trabalhar a geração de emprego e renda. Nós temos uma faixa de 25 a 45 anos, pessoas que são qualificadas e precisando trabalhar. O município pode gerar empregos públicos, investindo em várias áreas, como na agricultura, sem esquecer o agricultor familiar, na nossa infraestrutura, enfim em todas as áreas. É importante também fazer as licitações, beneficiando as empresas locais, baseadas no município, assim promovendo o desenvolvimento local. O município precisa ser mais forte, mais condutor desse processo, ser um parceiro dos empresários, produtores rurais, comerciantes e dos microempreendedores individuais”, afirmou Salazar
Concurso público e regulamentação das contratações
O entrevistado também discorreu sobre temas como a realização de concurso público e a necessidade de um Projeto de Lei para regulamentação das contratações de servidores. “Defendemos a realização concurso público e também de um processo de contratação, bem regulamentado, além do processo seletivo de provas e títulos. Precisamos de uma lei regulamentando toda a contratação no município, para preservar os direitos dos funcionários e também preservar a administração de eventuais demandas trabalhistas. Essa regulamentação irá proteger tanto o servidor contratado, quanto a própria administração, e com o processo desse a gente vai captar em Codó os melhores quadros para atender muito melhor ainda a sociedade”.
Sobre a contratação de professores e profissionais da saúde
O pré-candidato também comentou sobre corrigir a distorção contratual para os servidores da educação e da saúde. “Existem muitos profissionais da educação e da saúde ganhando apenas um salário mínimo. O professor contratado precisa ter seus direitos também e ser tratado com dignidade, com paridade ao salário inicial do professor concursado, de acordo com a tabela de remuneração deles. O professor contratado ganha um salário mínimo, é humilhado. Isso é um desrespeito ao cidadão. Você tem que ter uma lei que defina um salário, pelo menos, de R$2.500 para o professor contratado, que é a taxa inicial do concursado. Também é preciso remunerar de forma adequada e digna os profissionais contratados da saúde”. Concluiu.
Assista a entrevista na íntegra por meio do canal no Youtube do Podcast Sai da Lama Codó