As mazelas que se instalaram em Timbiras já não são mais novidades para os moradores daquela tão pacata cidade. No final de semana passada, mais precisamente no dia sete, dia independência, o povo mais uma vez foi as ruas e mostrou sua “independência”. Por um lado, ir às ruas em busca de dias melhores para sua cidade pode ser um ato de democracia, de protesto e de mostrar revolta por aquilo que está deixando de ser feito etc. Mas por outro lado, criar baderna e desordem é um ato de desespero e até de crime por parte de alguns manifestantes. Um comportamento no mínimo estranho por parte daqueles que não tem noção que precisam se adequar a uma sociedade que, uma vez educada, sabe se posicionar perante a qualquer manifesto.
IR AS RUAS É CORRETO, QUEBRAR PATRIMONIO NÃO.
Não queremos tirar o posicionamento dos manifestantes. Ir às ruas em busca daquilo que queremos é normal, mas não devemos concordar com atos de vandalismo vindo do próprio povo. Como é que podemos clamar por melhorias, se não conservamos aquilo que já temos? Assim deveriam pensar aqueles que utilizaram de sua ignorância para quebrar vidraças do Banco do Brasil em Timbiras,o Hospital Geral da cidade, e outros logradouros que foram danificados pelo próprio povo que espera por dias melhores na vizinha Timbiras.
MUITO ESTRANHO.
É muito estranho também o gestor maior daquela cidade não falar nada perante tantos manifestos, sendo eles pacíficos ou não. Um posicionamento já deveria ter sido tomado. Alguém que responde por Timbiras tem que dizer alguma coisa. Afinal, o povo espera não só por trabalho, mas também por uma ordem de soberania. O prefeito precisa ouvir o povo e mostrar ao que veio. E o povo deve respeitá-lo como homem público, eleito por eles “povo”. O ato de quebrar aquilo que é construído com muito trabalho não é digno de aplausos. Digno de aplausos são aqueles que vão para as ruas baseado na ética.