SERVIDORES DE TIMBIRAS CONTINUAM SEM RECEBER PAGAMENTO DO MÊS DE DEZEMBRO E OUTRAS VANTAGENS SALARIAIS

 

 

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Professores

 

Os servidores públicos do município de Timbiras estão furiosos porque ainda não receberam o mês de dezembro, terço de férias e outros adicionais de que tem direito.

Segundo fomos informados, o prefeito de Timbiras, CFS Araújo (PRB), em conversa com alguns funcionários, prometeu em alto e bom som de que o pagamento referente ao mês de dezembro, terço de férias e outras vantagens, seriam pagos em um único pacote até o dia 20 (vinte) de dezembro de 2013. O que na prática não ocorreu.

Os funcionários ainda não receberam seus créditos, já que o gestor municipal não cumpriu com o prometido, deixando de pagar boa parte dos funcionários lotados nas secretarias de saúde e administração e, até a presente data nenhuma justificativa foi repassada para os servidores da prefeitura de Timbiras.

Na educação, o problema é semelhante aos demais, muitos professores da rede pública municipal estão insatisfeitos com o não pagamento do GAM (Gratificação por Atividade de Magistério) e outros adicionais. E a classe ameaça não entrar em sala de aula se os valores não forem creditados na conta dos servidores.

Na manhã desta sexta-feira (24/01), Sindicato dos Professores realizou uma assembleia geral para discutir propostas e ouvir dos representantes do governo os motivos do não pagamento do GAM e outras vantagens salariais de direito. A resposta dada por um dos representantes da secretaria de finanças do governo foi que, os cofres da prefeitura estão operando no vermelho e que os recursos disponíveis não cobrem os gastos com a folha de pagamento dos servidores.

O sindicato dos professores decidiu aguardar o acordo apresentado pelo gestor municipal ao MP. Segundo relatou o presidente da APEMT/SINPROESEMMA, o gestor se comprometeu a pagar até o dia 31/01 o terço de férias integral dos funcionários e os demais vencimentos como GAM e outros adicionais serão divididos em três parcelas: fevereiro, março e abril. A classe deixou claro que o não cumprimento do acordo resultará na paralisação geral, sendo que, o primeiro acordo feito entre as partes envolvidas foi quebrado por parte do executivo municipal.

“Vamos seguir todos os tramites legais, esperar que os acordos sejam cumpridos dentro do prazo estabelecido, caso contrario serem obrigados a paralisar nossas atividades e buscar os nossos direitos nem que pra isso temos que sair pras ruas, convocar alunos, pais de alunos e sociedade em geral pra nos apoiar nessa lutar”. Disse o presidente.

Os problemas na educação de Timbiras não estão ligados apenas na falta de pagamento. Outros fatores também estão sendo apontados como risco de comprometimento do ano letivo, por exemplo, a falta de estrutura física de algumas escolas, muitas delas na zona rural, que não têm a mínima condição de funcionamento sem que antes sejam reformadas.

Ano passado a falta de carteira quase deixou os alunos sem aulas, era preciso chegar cedo ou dividir o assento com outro colega se não quisesse assistir as aulas em pé.

O transporte escolar para os alunos da zona rural que foi um problema em 2013, este ano ganhou mais aliados que juntos poderão deixar os alunos sem condições de vir à escola que é a falta de pontes, pois algumas delas já caíram e outras ameaçam desabar e as péssimas condições das estradas.

Há relatos de que a crise da educação timbirense esta atingindo até mesmo a própria Secretaria de Educação, pois lá não existem técnicos para auxiliar nos trabalhos burocráticos, já que a maioria ou quase todos foram demitidos.

Na assembleia ficou acertado que uma nova reunião será realizada entre os dias 02 ou 03 de fevereiro para definir a paralisação, caso o acordo seja quebrado novamente. Deixando claro, que essa não é a vontade da categoria, mas caso contrario, algo tem que ser feito para garantir os direitos da classe.

Por: Jotta Orlando

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