
O Serviço de Inteligência do 2º BPM praticamente desvendou o crime de homicídio ocorrido no último dia 10 de janeiro dentro do Hospital Geral do Município de Caxias. Antônio Rodrigues, 40 anos, que estava internado em um dos leitos no HGM, foi executado com dois tiros de revólver. Na tarde desta terça-feira (14), o suspeito de ser o mandante, além do cúmplice e o executor do assassinato foram presos.
Depois de quatro dias de investigação com auxílio da Força Tática e GOE, a polícia chegou aos dois primeiros envolvidos nos crime; identificados por Francisco Carlos e Chico Ponte, quando teriam tentado contra a vida de Antônio Rodrigues, semanas atrás, ainda na zona rural de Aldeias Altas. Naquela ocasião, segundo apurou a polícia, Francisco Carlos chegou a disparar contra a vítima, que ferido, foi socorrido ao HGM em Caxias onde ficou internado.
Como não conseguiu executar o crime, Francisco Carlos teria encomendado os trabalhos de uma terceira pessoa, identificada por Gerson de Castro, 27 anos, que em companhia do próprio Francisco Carlos praticou o homicídio.

Gerson seria a pessoa que entrou no HGM na madrugada do dia 10, e armado, efetuou dois disparos contra Antônio Rodrigues, sendo um tiro na testa e outro no pescoço.
Chico Ponte foi preso por volta das 13h30 na cidade de Aldeias Altas e Francisco Carlos por volta das 17h no bairro Antenor Viana em Caxias. Ambos foram conduzidos ao 1º DP, prestaram depoimentos e foram liberados, mas, a Justiça deverá pedir a prisão preventiva dos dois nas próximas horas.
Gerson de Castro, o executor do homicídio foi preso na noite desta terça-feira (14) durante Blitz da PM no bairro Antenor Viana. Um vigilante do Hospital teria reconhecido ele como sendo o homem que entrou no HGM para praticar o assassinato.
Com Gerson, a polícia apreendeu uma moto Honda Fan, placa HQC 6051 com registro de roubo e que teria sido usada na fuga após o crime, uma faca de caça e R$ 2.200 que possivelmente teria recebido pela execução do assassinato.

“Acredita-se que ele recebeu mais e deve ter gasto alguma coisa. A Polícia Judiciária vai concluir as investigações e vai descobrir qual foi o total que ele recebeu, inclusive a arma do crime que ele ainda não apresentou”, frisou o Major Jurandy Braga, Comandante do 2º BPM, que também participou dos trabalhos que praticamente elucidou o crime.
Agora com os depoimentos dos acusados, policia vai montar o quebra-cabeça para desvendar o crime.
Fonte Mano Santos