VEREADOR GRACINALDO ALERTA POPULAÇÃO SOBRE EQUÍVOCO OPERACIONAL DO DMTRANS

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Gracinaldo

Durante a 32º sessão ordinária do ano, a última de 2014, o vereador Gracinaldo (PSL) lamentou o acidente ocorrido no km 17, envolvendo um veículo em alta velocidade e duas crianças. Uma vítima faleceu e outra se encontra em estado grave. O parlamentar sugeriu a construção de uma passarela ou outros meios de segurança para a numerosa população que precisam atravessar a BR-316. “O número de moradores é muito grande e de crianças também. Nem todos tem a mesma mentalidade, cuidado e prudência, mas temos que pensar na segurança de todos, principalmente nas crianças. A construção de uma passarela traria uma segurança maior a essas pessoas”, argumentou.

Em tom de desabafo, Gracinaldo discorreu sobre um problema ocorrido com uma funcionária sua e que também já se repetiu com outras pessoas em Codó. Na tribuna, o legislador mostrou quatro multas em nome de dona Francisca Carvalho. Ele explicou que Francisca possui uma motocicleta popular, informou o número da placa e disse que multas equivocadas foram aplicadas à condutora.

No dia 4/9 às oito horas da manhã, na Rua Dr. Silva Maia, ela foi multada por demonstrar manobra perigosa. Multa com valor de 191 Reais. Depois ela foi multada no mesmo dia, na mesma rua, mas às nove da manhã. Na segunda multa dizia que ela estava sem capacete e cobrava mais 191 Reais. Depois ele recebeu outra multa, no mesmo dia, mesma rua e as oito horas da manhã também, por exibir manobra perigosa, no valor de 191 Reais. Depois foi aplicada uma quarta multa no mesmo dia, mesma rua, mesmo horário, mais uma vez por exibir manobra perigosa. Só que essa estava nova infração considerada gravíssima, no valor de R$ 1.915,40”.

Erro de máquina ou humano?

O parlamentar declarou que a pessoa multada seria sua funcionária, trabalhadora, religiosa e que seria impossível estar praticando manobra perigosa as 8h da manhã ou em qualquer horário. Bastante indignado, o vereador disse que sua funcionária ainda estava pagando a moto com sacrifícios e que a mesma já não sabia mais o que fazer com tanta multa. “Ela é uma pessoa batalhadora e foi registrar queixa na delegacia. É claro. Como uma pessoa trabalhadora vai estar oito horas da manhã fazendo manobra arriscada. Empinando moto? Dando cavalo de pau? Ela talvez não tivesse nem pericia para tanto. Alguma coisa está errada. Na pior das hipóteses a placa da moto está clonada, só pode. Ou é um erro absurdamente grave”, desabafou.

A data, local e horário das multas são idênticos, e com valores que somados chegam a mais de R$ 2.000,00, a funcionária espera resolver o caso na Justiça, pois sua perda seria muito alta em caso de uma blitzs. Ao fim de seu pronunciamento, Gracinaldo pediu o apoio do poder público para a cidadã lesada e alertou que outros casos parecidos estariam acontecendo.

Ascom

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