Na tarde de quinta-feira (4) foi a vez dos moradores do bairro São Francisco expressarem seu apoio a candidatura de Dr. Cláudio Paz (PRP). O candidato realizou uma empolgante caminhada junto com a população, onde a cada metro mais amigos se juntavam a jornada.
A caminhada começou na Avenida 1º de Maio e seguiu o bairro São Francisco adentro, passando pela comunidade Mutirão e chegando até o conjunto Vereda. A animação da caminhada desceu o bairro pela Rua Paraguai até retornar a primeiro de maio em seu encerramento.
Para o Dr. Cláudio Paz, a caminhada foi muito significativa e foi o reflexo da expressão popular dos moradores do Bairro São Francisco, um dos maiores de Codó. “A emoção foi muito grande e me comovi com o carinho e o apoio recebido. Foi muito bom escutar o clamor popular e a vontade pela nossa candidatura, pois todos falavam da importância da nossa eleição para Codó. Os amigos do São Francisco reafirmavam o desejo de votar em deputado estadual Codoense e me encorajaram a seguir na luta até a vitória”, declarou Cláudio Paz.
Hoje, dia 5, a caravana de Dr. Cláudio Paz estará na comunidade de Cajazeiras.
Ascom
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Exclusivo: Paulo Roberto Costa começa a revelar nomes dos beneficiários do esquema de corrupção da Petrobras
Sergio Cabral, Roseana Sarney, Eduardo Campos, Renan Calheiros e Edison Lobão estão entre os citados nos depoimentos do ex-diretor da Petrobras
Rodrigo Rangel
Atualizado às 4h42.
Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção.
Entre eles estão os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), além do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). Do Senado, Ciro Nogueira (PI), presidente nacional do PP, e Romero Jucá (PMDB-RR), o eterno líder de qualquer governo. Já no grupo de deputados figuram o petista Cândido Vaccarezza (SP) e João Pizzolatti (SC), um dos mais ativos integrantes da bancada do PP na casa. O ex-ministro das Cidades e ex-deputado Mario Negromonte, também do PP, é outro citado por Paulo Roberto como destinatário da propina. Da lista de três “governadores” citados pelo ex-diretor, todos os políticos são de estados onde a Petrobras tem grandes projetos em curso: Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio, Roseana Sarney (PMDB), atual governadora do Maranhão, e Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e ex-candidato à Presidência da República morto no mês passado em um acidente aéreo.
Paulo Roberto também esmiúça a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo.
Sobre o PT, ele afirmou que o operador encarregado de fazer a ponte com o esquema era o tesoureiro nacional do partido, João Vaccari Neto, cujo nome já havia aparecidao nas investigações como personagem de negócios suspeitos do doleiro Alberto Youssef.
Conheça, nesta edição de VEJA, outros detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.