É inacreditável até onde chega o nível de apelação do comunista Flávio Dino. Quem ouviu seu discurso, em Pinheiro, no último final de semana, por pouco chegou a pensar que se tratava de alguma personalidade esclesiástica ou pastor de uma seita. O pré-candidato ao Governo mistura política com religião e veste a inadequada máscara de cristão diante de seus dogmas comunistas. A peça de oratória é estarrecedora. Leia abaixo:
“Esperança é uma atitude cristã ao lado da fé e do amor, portanto, não deve ser vista apenas como um mero sentimento ou apenas como um pensamento positivo, mas como algo que se relaciona com as outras atitudes dentro da vida cristã.
É necessário também que essa esperança seja comunitária, caracterizando o povo de Deus, como desde o Velho Testamento. Deus tem dirigido seu povo na história e revelado seus planos através dos profetas e apóstolos, deixando profecias e ensinamentos para todo o seu povo com relação a isso”.
Dino discursa em tom messiânico, característica muito bem observada pelo médico Igor Lago, filho do Dr. Jackson Lago. Freitas Diniz chegou a afirmar, em artigo, que ele era um “doutrinador perigoso”. Não é à toa que tem abusado das citações bíblicas, chegando a mencionar na rádio Capital o “Cristo, esse Deus Vivo”. Para justificar o jogo que faz com os partidos políticos, enfeia um dos mais belos trechos da Bíblia: “O Livro do Eclesiastes, no capítulo 3, nos ensina, está na Bíblia, que ‘há tempo para tudo, debaixo do céu’. E eu acho que o tempo das definições não chegou ainda”.
Comunismo e o ódio à religião
Com a proximidade do Natal, não será difícil imaginar que o presidente da Embratur vai usar algum apelo para ludibriar seus eleitores cristãos. Ajoelhar-se diante de um altar católico? Batizar-se em águas protestantes? Se agir como faz com os partidos, vai ser posar também de camaleão na religião.
Mas a história de sua proclamada “luta política” não poderá ser disfarçada. O Comunismo sempre foi o pior inimigo da religião. Lênin, cuja estátua foi derrubada ontem por manifestantes ucranianos, chegou a citar em carta a Gorky, em 13 de janeiro de 1913: “Não pode haver nada mais abominável que a religião”. Num discurso em prol dos Bolcheviques, em 2 de Outubro de 1920, declarou abertamente: “Nós não cremos em Deus.” E foi além ao criticar: “Todo culto a uma divindade é uma necrofilia.” Em outra carta, em novembro de 1913, blasfemou contra Deus: “Qualquer idéia religiosa, qualquer idéia de algum deus, qualquer aproximação com um deus é a idiotice mais inexpressível (…) a burrice mais perigosa, a infecção mais vexatória.”
Dino conhece como ninguém o ódio de sua ideologia comunista às religiões e a Deus. É um homem hipócrita por usar o santo nome de Senhor em vão e, por saber de tudo isso, e ainda debochar da cara de seus ingênuos seguidores.
Fonte Blog do seu Riba