SERVIDORES APROVADOS EM CONCURSO REALIZADO EM 2012 EM PRESIDENTE DUTRA PROTESTAM CONTRA DECISÃO DO ATUAL PREFEITO

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Imagem Ilustrativa

 

Ocorreu nesta quarta feira pela manhã em São Luis, uma ruidosa manifestação de servidores públicos do município de Presidente Dutra/Ma, a 419km da capital, ligados ao Sintespem-Sindicato de Servidores Públicos do Município e a Fetracse/Ma, que foram a  São Luis, protestar  em frente ao Tribunal de Justiça do Maranhão, contra uma decisão judicial, proferida pelo desembargador Marcelo Carvalho, que em seu despacho,  anulou  um concurso público realizado em 2012, no município, ainda na gestão da ex-prefeita, Irene Soares.

Os manifestantes,que eram cerca de 45 trabalhadores concursados, foram  acompanhados de Gilvan Bezerra, presidente da FETRACSE/MA e contaram com o total e irrestrito apoio da Força Sindical. Não podemos aceitar que o Judiciário do Maranhão venha tolher os sonhos de jovens, pais  e mães de família, que lutaram incessantemente para ter um emprego digno em Presidente Dutra, disse Frazão Oliveira, presidente da Força Sindical no Maranhão.

Foi apurado, que a iniciativa de anulação do referido concurso público, realizado em 2012, em Presidente Dutra, partiu do atual prefeito do município, Juran Carvalho. Esse camarada, foi  eleito inclusive com muitos dos votos desses servidores concursados que hoje estão ameaçados de serem postos para o olho da rua, pelo atual gestor do município, disse um trabalhador presente a manifestação, que preferiu não se identificar, com medo de represálias.

Independente dos protestos realizados na  manhã de quarta (14) na porta do Tribunal de Justiça do Maranhão, pelos manifestantes ameaçados de perder os seus empregos em Presidente Dutra/Ma, o Sintespem, que é o Sindicato representativo da categoria na região, já impetrou por meio dos seus advogados, mandado de segurança no próprio Tribunal, contra a decisão fatídica do referido desembargador, comentou Gilvan Bezerra, presidente da Fetracse/Ma.

One Response

  1. Alunos percorrem 6 km a pé para estudar por falta de transporte escolar na zona rural de Codó
    maio 16th, 2014 correiocodoense
    Wilson Silva, líder comunitário

    Wilson Silva, líder comunitário

    Os moradores de Santa Rita do Alegre vivem num atraso que parece não ter fim. Acesso e educação são dois benefícios que as 21 famílias existentes no povoado tem direito, mas enfrentam as maiores dificuldades para driblar essas obstáculos que mantém a localidade no esquecimento pelo Poder Público Municipal. A comunidade fica seis quilômetros distante do legre, localizado às margens da BR-316, mas o trecho parece ser infinito diante dos problemas que os moradores tem para conseguir concluir o trajeto todos os dias. Além dos adultos, o percurso também é um desafio para um grupo de crianças com idade entre cinco e dez anos que precisa andar por uma vereda para conseguir ir à escola.

    Prefeitura fechou a escola…

    O sofirmento começa na hora em que colocam o pés fora de casa. A estrada nunca recebeu manutenção e com o passar so anos foi se deteriorando cada vez mais. E as crianças são obrigadas a percorrer os seis quilômetros a pé porque a prefeitura resolveu desativar a escola da comunidade. O presidente da Associação de Moradores de Santa Rita do Alegre, Wilson Paulo da Silva contou ao Correio Codoense que a situação é muito penosa porque tem que se deslocarem do lugar onde moram até os povoados Alegre e Canto do Coxo.

    “A ecolinha nossa lá, oito anos, agora fechou, porque é de taipa e coberta de palha. Eu pedi nosso prefeito e a secretária de educação pra fazer nossa escola. Disseram que num pode mais fazer escola pequena com 09 alunos. Aí nós botamos pro Alegre, muito difícil, 06 km pro aluno vir, as crianças. Crianças de cinco a dez anos e essas crianças estão achando difícil, os pais trazer e perde dias. Vem de manhã e antes de 10h tem que vir de novo pegar as crianças. E tem mais seis alunos que vem pro Povoado Alegre e do Alegre vai pro Canto do Coxo“, disse.

    Não tem transporte escolar…

    O colégio que funcionava em casa de pau a pique há oito anos foi desativado e, segundo o represententes dos moradores, a prefeitura alega que não há como construir um colégio por causa da pouca quantidade de famílias o que remete a um quandro mínimo de alunos e também não pode dá assistência para as crianças porque o município não tem transporte escolar que chegue a atender os filhos dos moradores de Santa Rita do Alegre. “É o que alega a secretaria que não tem o transporte. Mas se não tem o transporte escolar mandava um ‘carrim’ pequeno ir pegar. Porque tem seis que vem pro Alegre e pega o transporte pro Canto do Coxo. No próximo ano já vem pra Codó e vai ficando cada vez mais difícil” lamentou Wilson.

    Crianças expostas à chuva…

    Wilson disse ainda que as crianças passam por grandes aperreios na ida para a escola e na volta pra casa. A chuva, nesse período, tem deixado os alunos enxarcados quando são surpreendidos no meio do caminho e não tem onde se abrigarem. “Mas eu tô preocupado é com as criancinhas de cinco a dez anos. São criancinhas que as vezes vão com chuva e chega tudo molhados e tem que sair. Se não sair de manhã cedo é por causa do chuvisco. As vezes quando chega de tarde chega muito cansado, a mãe também“, completou o líder da comunidade.

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