Na Sessão do dia 25 de agosto da Câmara Municipal de Codó, o Vereador Gracinaldo destacou a presença marcante dos moradores do Parque Vitória, que fizeram um manifesto em protesto pela falta de infraestrutura do bairro. A principal reivindicação dos moradores foi o asfaltamento das ruas do bairro, pois a falta de pavimento está trazendo transtorno à saúde dos moradores, principalmente das crianças, devido ao excesso de poeira.
Manifestos no Parque Vitória
O edil já havia recebido os moradores do Parque Vitória em seu gabinete, ainda durante a sessão os moradores e explicou que o legislativo e seus parlamentares não possui o poder de execução, porem, podecobrar ao executivo e dar voz a comunidade. Anteriormente, na segunda-feira (18), quando ficou sabendo do protesto e interdição das ruas, Gracinaldo foi visitar os moradores e verificar a situação no local das manifestações.
O Vereador garantiu aos os moradores que não estaria medindo esforços até conseguir junto ao prefeito Zito Rolim uma solução para o problema. “Não será fácil, porém o prefeito tem trabalhado diuturnamente para resolver os problemas da cidade. Aos poucos o pavimento está chegando a todos os bairros, E Zito Rolim está se tornando um dos prefeitos que mais trabalha pelo município, reconhecido em todo o estado do Maranhão pelo seu trabalho e dedicação”, declarou.
O parlamentar também atendeu os moradores da Vila Hildemberg e, após confirmar com o presidente da Comissão de Infraestrutura a convocação do secretário municipal Marcio Espero, tranquilizou os moradores, demostrando que os legisladores também estão cumprindo seu papel como fiscal do executivo e sendo a voz das comunidades.
Eleições 2014
O Vereador Gracinaldo, destacou na tribuna da câmara que campanha será bem disputada e ponderou sobre a questão de se votar em um candidato da cidade, pois um deputado representa não só as cidades, mas o estado como um todo. “O candidato para estadual é Glauber Cutrim e o federal é o Ricardo Archer, que também é do PSL, partido que me deu a vitória nas urnas. Esses candidatos, com toda certeza assumiram compromisso com o nosso município. Glauber não é de Codó mas vai trabalhar pela cidade, assim como o Prefeito Zito Rolim, que também não é codoense, mas é um homem de bem. Esse homem que é amigo do povo de Codó, povo esse que o elegeu e reelegeu prefeito de Codó”.
Ao encerar, Gracinaldo pediu a população o voto de confiança. “Nós estamos saindo de casa em casa, de bairro em bairro, dizendo o porquê que devemos votar no Glauber Cutrim e Ricardo Archer. E temos a confiança de que o Glauber Cutrim será um dos deputados mais bem votados do município de Codó, as pesquisam não mentem… não por ele Glauber Cutrim, mas pelo Prefeito Zito Rolim, quando nós dizemos que Glauber Cutrim é o candidato do prefeito Zito Rolim, e do vereador Gracinaldo”.
Assessoria Gracinaldo
4 Responses
esse é o meu paizão espiritual gosto muito dele parabens paizaão
Dilma veta projeto de lei sobre criação de municípios
Publicado em 27/08/2014 às 20:48 por Edson Travassos Vidigal
A presidenta Dilma Rousseff vetou integralmente o Projeto de Lei 104/2014, que tratava da criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios. A proposta, aprovada no começo de agosto pelo Senado, substituía um outro projeto sobre o mesmo assunto, vetado integralmente por Dilma no fim do ano passado.
Na mensagem de veto dirigida ao presidente do Senado, Renan Calheiros, publicada hoje (27) no Diário Oficial da União, Dilma Rousseff argumenta que a proposta criaria despesas sem indicar as fontes de receitas correspondentes, o que desequilibraria a divisão de recursos entre os municípios.
“Embora se reconheça o esforço de construção de um texto mais criterioso, a proposta não afasta o problema da responsabilidade fiscal da federação. Depreende-se que haverá aumento de despesas com as novas estruturas municipais sem que haja a correspondente geração de novas receitas. Mantidos os atuais critérios de repartição do Fundo de Participação dos Municípios, o desmembramento de um município causa desequilíbrio de recursos dentro do seu estado, acarretando dificuldades financeiras não gerenciáveis para os municípios já existentes”, diz a mensagem de veto.
Fonte: Agência Brasil
MARINA SILVA, SERVIRIA MUITO BEM PARA MADRE SUPERIORA DE CONVENTOS.
Seringueiro denuncia Marina Silva e declara apoio a Zé Maria
27/08/2014 • 19:07
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Osmarino Amâncio é uma liderança histórica dos seringueiros. De sua modesta casa na reserva extrativista Chico Mendes, em Brasileia (AC), ele conversou com a redação do Portal do PSTU
por Jeferson Chona, sugerido pelo leitor Snowden nos comentários, do site do PTU
Conheci a Marina nas Comunidades Eclesiásticas de Base. Ela trabalhou como catequista, eu também comecei como catequista e nós trabalhamos juntos. As comunidades eram ligadas à Teologia da Libertação. Depois, ela se candidatou, foi eleita deputada eu fiquei de suplente. Mas aí, em 1993, eu saí do PT por divergir do programa do partido, porque estava vendendo todos os seus princípios. Na época, o PT expulsou algumas tendências como a Convergência Socialista. Eu saí do PT em solidariedade à expulsão destes companheiros.
A Marina fez parte dos empates [mobilizações de seringueiros contra o desmatamento da floresta]. No começo teve uma trajetória boa, mas depois se adaptou à legalidade burguesa, indo ocupar uma cadeira de deputada e, depois, de senadora e ministra. Então, fez a grande traição do movimento dos seringueiros.
O que você pensa sobre a candidatura de Marina Silva à presidência da República?
Eu acho que é um retrocesso total tanto pra questão campesina como pra questão da Amazônia. Ela nunca teve uma preocupação com a questão da educação. Ela foi senadora e nunca teve essa preocupação de fortalecer esse setor.
Na Amazônia, ela fez toda a logística para que o agronegócio e para que as multinacionais pudessem dizimar com todo esse potencial aqui da região.
Acho que estamos numa situação em que os candidatos que tão na frente [das pesquisas] não se diferenciam muito. A Dilma não propõe a reforma agrária, o PSDB e a Marina também não. Na questão ambiental, os três têm a mesma agenda que é a economia verde. Como eles vão sustentar isso? Propondo uma esmola pra classe trabalhadora. Vão propor o Bolsa Família. Aqui na Amazônia vão propor a Bolsa Verde, o Bolsa Floresta. Então, vão distribuir esmola e os bancos vão ser os grandes beneficiários pela política propostas por esses candidatos.
Esse pessoal não governa o Brasil. Eles obedecem a uma política econômica do grande empresariado deste país. A Marina sequer tem uma ideologia. A Marina se apresenta como sendo alguém que não é nem de esquerda, nem de direita. Ela não cumpriu com o seu compromisso quando foi ministra. Ela privatizou a Amazônia com a Lei de Concessão de Florestas Públicas, garantiu que o agronegócio se fortalecesse com a liberação dos transgênicos, não teve uma política dura contra a importação dos pneus usados da Europa e da China.
O que você acha da proposta de Marina a respeito do desenvolvimento sustentável pra Amazônia?
Isso aí é a mercantilização total dos recursos naturais que ela quer implementar aqui. Hoje aqui tudo virou mercado. Hoje se propõe vender toda a madeira como matéria-prima. Tem a proposta do mercado de carbono, que garante aos empresários de Las Vegas poluir lá e “compensar” aqui na Amazônia. Isso é a proposta da economia verde. Sustentável para as multinacionais e para o grande capital.
Isso afeta os seringueiros e os indígenas aqui. A proposta dessa economia verde vai querer expulsar essas populações de suas áreas. Eles não vão poder nem colocar o seu roçado. A Lei de Florestas Públicas vai entregar pra iniciativa privada a sua área de floresta.
O que você acha da escolha de um vice ligado ao agronegócio na chapa de Marina Silva?
Já era algo esperado. A Marina não tem uma proposta de reforma agrária, nunca teve essa preocupação. Com a escolha desse vice [Beto Albuquerque] ela combina a imagem de lutadora que teve no passado com esse setor que sempre foi o grande inimigo daqueles que defendem a reforma agrária e lutam contra a concentração da terra. Os seringueiros e os índios vão sofrer as consequências disso na Amazônia.
Marina sempre usou a história de Chico Mendes em sua trajetória política. O que você acha disso?
Esse pessoal tenta dizer que o Chico era um ambientalista. O Chico nunca foi um ambientalista. Ele foi um libertário, um sindicalista socialista. O que o Chico discutiu com os ambientalistas foi uma aliança em alguns pontos. Mas a reforma agrária adequada pra essa região foi a proposta que o Chico defendeu. Pouco ante de morrer ele já tava divergindo da Marina por conta da proposta apresentada no congresso do Conselho Nacional de Seringueiro, do uso múltiplo da floresta. Isso era fazer o seringueiro aceitar o corte de madeira [comercial] aqui nas Reservas Extrativistas. Hoje o Chico estaria totalmente contra essas políticas que tão sendo implementadas.
Porque você está apoiando a candidatura de Zé Maria?
Eu tô apoiando porque é o único candidato que tá propondo a reforma agrária, a estatização da Amazônia. Tá ligado à luta de classe, ao movimento sindical da CSP-Conlutas. É um cara que tem um passado de luta que nunca foi negado por ele. Continua hoje com as mesmas convicções, como lutar contra a concentração de terras nas mãos de poucas pessoas.
O Lula que foi a esperança da classe trabalhadora sai de lá dizendo que os usineiros são heróis. Mas ainda tem muita gente que ainda luta como Chico Mendes fazia. Eu tenho certeza que essa população que se mobilizou em junho vai ter consciência disso. com Viomundo